O 20 de abril é o Dia do Diplomata. No sentido político-sociológico é aquele que representa oficialmente um País junto ao governo de outro. Exerce a diplomacia que é um instrumento de política externa, para o estabelecimento e desenvolvimento dos contatos pacíficos entre os governos de diferentes Estados, pelo emprego de intermediários, mutuamente reconhecidos pelas respectivas partes. É uma figura que age como uma ponte a ligar seu País a outra Nação. No Brasil, para se tornar diplomata, necessário se faz que haja concurso, onde entre as várias matérias, são obrigatórios o português, o francês e o espanhol. Por que se comemora nesta data? Ela foi instituída pelo Decreto 66.217, de 17 de fevereiro de 1970, em homenagem a José Maria da Silva Paranhos, Barão do Rio Branco, Patrono da Diplomacia Brasileira. Ele nasceu no dia 20 de abril de 1850. Temos, antes de tudo, de entender que a diplomacia não supõe o que a fala popular chama de “jogo de cintura”. Sobre os ombros de um Diplomata pesa a responsabilidade de representar, defendendo os direitos de seu País. No conceito popular, há uma visão mais ao alcance de cada pessoa, quando a usa como um gesto de delicadeza, ponderação, lhaneza, educação. Sem querer agir só pelo coração, alheio à inteligência, em qualquer circunstância, mesmo na representatividade da Nação, há de haver o bom-senso, a persuasão, a coragem do risco. Adverte, a respeito muito bem, Yago Kamakura: “O general que usa a diplomacia, ao invés da espada, poupa mil vidas no campo de batalha”. No meio popular, muitas vezes, agimos com animalescos grosseria, sempre dando um pontapé em cada palavra de seu interlocutor. O sociólogo e psiquiatra cubano Mira y Lopez asseverava que “toda agressividade é manifestação de insegurança”. Em qualquer momento nosso, lembremo-nos da máxima de São Francisco de Sales: “Pegam-se mais moscas com uma gota de mel, que com um barril de vinagre”.
Texto: Antônio Gilvandro Martins Neves.