Dizem os “sabedores da história” que o nome Paramirim deriva-se do idioma Tupi-guarani que é “mar pequeno”. Grande equívoco e desconhecimento da profundidade histórica.
O nome “mar pequeno” foi em decorrência da Lagoa existente, nada em relação ao nome da cidade.
Há dois séculos o idioma indígena era traduzido pelos descendentes dos Jesuítas. Era e ainda é, um idioma FALADO (Fonético) e não ESCRITO.
As denominações das localidades, determinadas pelos Governos daquele século era baseado no idioma africano, denominado de “idioma nagô”.
Ademais não existe idioma Tupi-guarani: ou é Tupi ou é Guarani. Esses idiomas prevaleceram no Centro-Oeste, no Sudeste e no Norte do Brasil. Na Bahia o idioma era PATAXÓ (Povo indígena existente). O nome original era “PEREMIRIM” que significa “Abelha sem Ferrão”. Aportuguesaram para PARAMIRIM. Que nada tem relação com MAR PEQUENO.
Assim como o nome da Localidade quilombola, formada por descendentes de escravos, oriundos da região do Médio São Francisco e de Caetité que fugiram de lá e vieram para as localidades de LAJEDO DO ARROUCHE e de COVAS no Povoado do Grama.
ARROUCHE significa “ABELHA COM FERRÃO (idioma nagô) e COVAS significa MANDIOCA. Tubérculo básico da alimentação africana.
Portanto, a Secretaria de Educação, mal dirigida, deverá pesquisar para saber estruturar o arcabouço educacional do Município, para não haver repetição das “histórias inventadas”.
“A humildade consiste em saber ensinar o que se sabe e praticar o que se ensina, sobretudo, busca informações de quem realmente sabe e tem compromisso com a história”.
Fica a dica!
Délio Martins Escritor