– O Rei vai nascer! O Rei vai nascer!
José e Maria a cruzar o deserto no lombo do jerico deixa estar por algum tempo em Belém. Na pequena cidade, não havia hospedarias com vagas. A Predeterminada sentindo-se as primeiras dores do parto rogava ao marido um lugar, apenas precisava de um cantinho, coisa simples. De tanto tentar, de tanto persistir, é que encontra um local. Ao filho de Deus foi oferecido um estábulo. Em uma noite fria, uma estrela no céu confirmava a profecia, o Rei dos Reis havia nascido.
– Jesus Nasceu! Jesus Nasceu!
A criança recebeu o nome de Jesus. O pequenino sorria ao som dos berros das vacas e das cabras, dos cantos do galos…
Na manjedoura estava em volto a capim, ao calor da pluralidade das espécies, no aconchego dos sentimentos paterno e materno a criança. Nascera o Rei não ladeado por ouro e diamantes, veio ao mundo nos braços da Natureza. Seu despertar para a vida já se fazia de ensinamento. De forma humilde germinou Aquele que seria a Verdade, o Caminho e a Vida. Uma nova luz ascendeu, a luz da esperança, a luz da bondade, a luz da paz, a luz que contagiaria gerações e gerações.
Três reis, conhecidos por Reis Magos, vieram prestar homenagens ao Rei dos Reis. Baltazar, Gaspar e Belchior seguindo o rastro da estrela chegavam para oferecer presentes a irradiada criança.
Em homenagem ao nascimento de Jesus, para festejarmos o Natal, um Presépio foi armado na Praça Coração de Jesus em Paramirim. Nesse cenário temos registrada a cena da manjedoura de Jesus.