Não poderia eu calar-me, nesta data de tão grande significado. Ás heroínas e aos heróis, curvo-me reverente diante de sua ação benfazeja, realizada aqui ou alhures! Hoje, o mundo todo celebra O DIA DA ENFERMAGEM! Há total razão de se ter escolhido este 12 de Maio! Por quê? É que, justamente nesse dia, nasceu FLORENCE NIGHTNGALE, aquela mulher que se fez enfermeira, para salvar os feridos, na guerra da Criméia, doando-se inteiramente, sem reservas, enfrentando os canhões da soldadesca possessa, desafiando a sociedade machista e preconceituosa da época. Seguindo – a, tantos e tantas pelos séculos em fora, vêm dando tudo de si para salvar outrem! Indo de peito aberto contra os percalços da sociedade de consumo, eles praticam a heroicidade de suas virtudes, na maior tolerância e empatia. Agora, neste momento de crise avassaladora que sacudiu todo o planeta, enquanto nós obedecemos o toque de recolher, em casa, eis que esses vultos heroicos que emolduram os hospitais e nosocômios, enfrentam, com denodo e altivez, essa terrível fera pestilenta do novo coronavirus COVID – 19, que veio para assolar a humanidade, sob seus pés invisíveis, fazendo-se gigante esse pigmeu sem significação. Ainda assim, dando de testa com esse pequerrucho monstrengo, eis que a Enfermeira (o), como um valente Davi, intemerato e intimorato, vai para as ruas, as periferias, os hospitais, as tendas, a qualquer lugar, salvar alguém, doando, como Jesus, a sua própria vida em favor de muitos!
Por esta e tantas outras razões, é que não posso deixar de saudar, agradecendo, a esses heróis que, sem as armas da tirania, trocaram – nas por outras mais nobres: o AMOR, que se fez doação, altruísmo, abnegação, solidariedade, a coragem do risco! Muito obrigado, nossos Santos da Era Atômica, pela missão tão sublime, mitigando as dores, minorando os sofrimentos, colocando suas vidas neste perigo iminente! Vocês não se trancaram para não enfrentar o desafio dessa monstruosa pandemia chinesa! Saíram de casa e de si mesmos para servir a outrem. Não cruzaram os braços! Foram para o meio do perigo, doando-se sem qualquer receio! Enfrentaram! Desafiaram! Cumpriram o “IDE” de Jesus! Sem temor, até porque a “solidão é tóxica”, como assevera Augusto Cury, no seu livro O Homem Mais Feliz da História!
A todos vocês, o nosso eterno Deus lhes pague! Sigam e prossigam esta missão honrosa. Diz Madre Teresa de Calcutá que “Feliz é aquele que gasta a sua vida, servindo!”
Texto: Antônio Gilvandro Martins Neves.
