MADRE TERESA DE CALCUTÁ. O mundo todo paira agradecido para celebrar a festa da Mãe da Caridade Universal a agora bem recentemente oficializada Santa Teresa de Calcutá. Tendo origem albanesa, mais tarde fez-se indiana, razão pela qual tocou na chaga da miséria que. “os homens tendem a esquecer para tranquilizar a consciência”, como asseverou o Papa Paulo VI, na sua Encíclica Populorum Progressio. Ali descobriu a sua verdadeira vocação que nada mais era que dedicar-se inteiramente aos pobres mais pobres, aos jogados para o abandono, aos da sarjeta! Todos sabemos, de sobra, a sua história e como ela promoveu a sua gigantesca ação caritativa. Não é preciso descrever em minúcias. Limitar-me-ei a relembrar alguns de seus pensamentos que constituem verdadeiras palavras de ordem. Ela disse que “Se um dia fosse Santa seria a Santa da Escuridão, pois todas as vezes que a procurassem no céu, só achariam o seu lugar vazio, já que ela voltava para a terra para ajudar a quem necessitasse”. Mais outro: “Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.” E mais: ” Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las.” Também outra: “Não ame pela beleza pois um dia ela acaba. Não ame por admiração, pois um dia você se decepciona. Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação.” Outra bem forte e incisiva, um verdadeiro puxão de orelhas: “AS MÃOS QUE AJUDAM SÃO MAIS SAGRADAS QUE OS LÁBIOS QUE ORAM.” Aqui está a síntese de uma vida que é um verdadeiro pedaço do céu! É ela que o mundo todo delira em admiração! Não basta somente venera’ -lá. O mais urgente é segui-la. Tops fazer isto?!
Texto: Antônio Gilvandro Martins Neves.