A PADROEIRA DAS MÃES. É comemorar neste Dia a festa de Santa Mônica, a Mãe de Santo Agostinho. De família abastada, ela nasceu no ano de 332, na cidade de Tegaste, na Argélia, norte da África. Desde cedo, desejou ser cristã engajada e fê-lo com dedicação, pois escolheu os pobres. como objeto de sua total atenção. Casou-se com um nobre chamado Patrício, homem rude e violento. Por isso, foi motivo de muito sofrimento e orações de Santa Mônica. Teve três filhos: Agostinho, Navigio e Perpétua. Agostinho era o mais velho e lhe causou muitas tristezas. Tudo ela fez pela reabilitação do filho, mas nada mudava. Mônica rezou por mais de trinta anos pela conversão de Agostinho, até que conseguiu o seu êxito. Quando ele escreveu sobre ela, disse: “Minha mãe foi a intermediária entre mim e Deus.” Santo Agostinho foi considerado o maior filósofo e teólogo do Cristianismo. Por que tudo isto aconteceu? A Oração, a força da Oração, que deve ser um constante diálogo com Deus! A Mãe dele obteve a resposta e daí ofertou ao mundo essa grande dádiva! “A perseverança é a virtude dos fortes”, lembra-nos Augusto Cury. Se Mônica não abalasse os céus com sua persistência, com certeza o mundo não ganharia um vulto ao nível de Agostinho que sacudiu as estruturas enferrujadas do cristianismo de então! Santa Mônica é um exemplo para as Mães de todos os tempos e de todos os matizes! Ela persistiu, insistiu e não desistiu! É um modelo para todas as Mães que muitas vezes fraquejam ante os contratempos que se lhe põem a caminho! Está escrito: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.” (Atos dos. Apóstolos. 16,31).
Texto: Antônio Gilvandro Martins Neves.