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O que passou na cabeça do cristo quando ia à cruz?
O mesmo que passou na cabeça do negro que caminhava ao tronco?
Homens matam homens
Homens não são homens
Homens se esquecem de serem homens
Na margem da vida
Ter poder ou querer ter
É buscar satisfazer mesmo à base do sofrer
O sangue jorra para deleite das massas
Os gritos ecoam para satisfação dos sentidos
E quando a voz cala para sempre
O homem amargurado se sente
A fera que corre nas matas
Também vagueia pelo seu coração
E o sangue que um dia foi puro
Contaminado só é podridão.
Autor: Luiz Carlos Marques Cardoso.