A árvore símbolo da Caatinga já começa a florescer, basta um olhar mais atento para perceber a beleza do Umbuzeiro em flores. Alguns anos atrás, quando adentrava pelo mês de setembro, o povo de nossa terra ficava esperando pela “Chuva dos Umbus”; estamos no início do dito mês, por enquanto o clima não aponta chuva, mas só de ver as flores que em breve se tornarão frutos já nos faz brotar a esperança de uma estação chuvosa.
O texto que segue logo abaixo foi retirado do Site http://www.seagri.ba.gov.br no dia 05 de setembro de 2012.
O umbuzeiro ou imbuzeiro, Spondias tuberosa, L., Dicotyledoneae, Anacardiaceae, é originário dos chapadões semi-áridos do Nordeste brasileiro; nas regiões do Agreste (Piauí), Cariris (Paraíba), Caatinga (Pernambuco e Bahia) a planta encontrou boas condições para seu desenvolvimento encontrando-se, em maior número, nos Cariris Velhos, seguindo desde o Piauí à Bahia e até norte de Minas Gerais. No Brasil colonial era chamado de ambu, imbu, ombu, corruptelas da palavra tupi-guarani “y-mb-u”, que significava “árvore-que-dá-de-beber”. Pela importância de suas raízes foi chamada “árvore sagrada do Sertão” por Euclides da Cunha.
O umbuzeiro é uma árvore de pequeno porte em torno de 6m de altura, de tronco curto, esparramada, copa em forma de guarda-chuva com diâmetro de 10 a 15m projetando sombra densa sobre o solo, vida longa (100 anos), é planta xerófila. Suas raízes superficiais exploram 1m de profundidade, possuem um órgão (estrutura) – túbera ou batata – conhecida como xilopódio que é constituído de tecido lacunoso que armazena água, mucilagem, glicose, tanino, amido, ácidos, entre outras. O caule, com casca cor cinza, tem ramos novos lisos e ramos velhos com ritidomas (casca externa morta que se destaca); as folhas são verdes, alternas, compostas, imparipenadas, as flores são brancas, perfumadas, melíficas, agrupadas em panícula de 10-15cm de comprimento. O fruto – umbu ou imbu – é uma drupa, com diâmetro médio 3,0cm, peso entre 10-20 gramas, forma arredondada a ovalada, é constituído por casca (22%), polpa (68%) e caroço (10%). Sua polpa é quase aquosa quando madura. Semente arredondada a ovalada, peso de 1 a 2,0 gramas e 1,2 a 2,4cm de diâmetro, quando despolpada. O fruto é muito perecível.
Fonte: http://www.seagri.ba.gov.br/revista/rev_1198/umbu.htm
Bil:
Tem uma poesia de Beto – Gilberto Brito – que fala do umbuzeiro da forma que está o da fotografia
Há os umbuzeiros!!!
Quando as estradas eram ruins, a viagem de Itiruçu para Agua-Quente
era longa, parávamos embaixo dos umbuzureiros para descançar, fazer
um lanche, e, ai, aproveitávamos para olhar a paisagem característica do
sertão.
Tenho, também, muitas recordações de um umbuzeiro no quintal da casa
de meus pais.Acolhidos pela sua sombra, brincávamos.
Oi bil e todos leitores. nossa!!! eu não poderia citar os três pés que havia na roça de seu antônio cruz. acho que toda criança bricou neles. conheciamos tos os tipos da cada um” Oh que saudades tenho da aurora da minha vida da minha infãncia querida que os anos não trazem mais” bjssss
Que fruta maravilhosa! Eu nunca vi umbu ser tão gostoso
Armando, eu acho que você foi bobo em seu trocadilho que já é mais antigo do que o imbu e muito sem graça.
É !!! realmente, todos nós que nascemos na cidade de Paramirim de alguma forma relembramos alguns momentos das nossas infâncias ao nos depararmos com a imagem de um umbuzeiro, principalmente, como reza o senhor Dema era tradicional a ida todos os anos no periodo da colheta do fruto desta arvoré frutifera na roça de Antônio Cruz, boas recordações.
Saldações a todos.