A Campanha da Fraternidade é um grande projeto evangelizador da Igreja no Brasil, desde o ano de 1962, quando foi criada. Ela foi gestada no espírito quaresmal de conversão à qual são chamados os discípulos missionários em caminhada rumo à Páscoa de Jesus Cristo. Neste ano, está sendo realizada com o tema “Fraternidade e Diálogo: Compromisso de Amor. “Como aconteceu noutras Campanhas, este ano é também de característica “Ecumênica”, vez participarem a CNBB e a Conferência Nacional de Igrejas Cristãs. Bastou isto para que um grupo de “cristãos conservadores” viessem usar de tantos meios de comunicação para atirar lama no promissor trabalho que irá prestar muito bem à realidade brasileira. Enfurecidos estão, muito embora sem motivos convincentes, numa prova insofismável de ignorância da Palavra de Deus, pois se a conhecessem, ou melhor, se a vivessem seriamente, não teriam falsas razões para denegrir uma ação tão desafiadora, em especial, nesta hora de crise que assalta a humanidade. Tinha razão a Irmã Dulce dos Pobres quando afirmou: “As pessoas que espalham amor, não tem tempo nem disposição para jogar pedras.” Disse-o com maestria aquela que fez de sua vida a bondade encarnada de Deus, em prol dos humildes e zés-ninguém deste mundo cão. Seria melhor que esses opositores deixassem de se entrincheirar-se em seus fifós fumacentos garimpando inverdades para deslustrar o trabalho das Igrejas do Brasil liderado por aqueles que “escolheram a melhor parte da qual não lhe será tirada”(Lucas 10,38-42) Outra voz tão contundente como a da Santa dos Baianos assevera:” A falta de amor é a maior de todas as pobrezas, (Madre Teresa de Calcutá).
Texto: Antônio Gilvandro Martins Neves.