Semana que passou, dois entes foram recordados. Primeiro, o Jovem, ao mesmo tempo o Livro. Assuntos que se entrelaçam. Um não pode estar longe do outro. O Jovem é aquele que já completou 18 anos e, por isso, faz jus ao trabalho, passando a ser responsável por seus próprios atos. Quando a Organização Internacional do Trabalho – OIT, de Genebra, na Suíça, instituiu este Dia, pensou ela em ressaltar a importância de inserir jovens e novos profissionais no mercado de trabalho. A Constituição Federal, no seu artigo 7, inciso XXXIII, proíbe o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos. A mesma Constituição proíbe ainda qualquer trabalho a menores de 14 anos, salvo em condição de aprendiz (mesmo artigo). Pelo visto, tanto jovem como o trabalho, têm lugar de apreço na Carta Magna do Brasil. Lastimável é que essa faixa etária não vem recebendo o devido acatamento, gerando um déficit no mercado, a ponto de, entre 18 e 24 anos, haver 31,4 % de desemprego! Mas não há motivo de desânimo! Urge que o jovem se prepare profundamente, daí a razão da presença do livro. Hoje, há uma negligência em relação à leitura. Devido a tal razão, defrontamo-nos com estatísticas alarmantes. É bom que se repita o que eu citei alhures: 44 % dos brasileiros não leem e 30 % nunca compraram um livro! Quem assim age não pode agora nem jamais será um profissional de ponta! Como transmitir, se não o conhece?! O sociólogo argentino José Ingenieros advertiu que “A mediocridade é mais contagiosa que o talento”. Cabe, portanto, a cada um, buscar ser alguém que se encha de conhecimentos para levá-Los alhures! Ao Jovem esta incumbência é um dever e uma ordem. É preciso ir! Di-lo Chico de Alencar: “VIVER É ESCOLHER E ACOLHER, E NÃO ENCOLHER”.
Texto: Antônio Gilvandro Martins Neves.