Há pouco dias, Salu da Várzea Redonda. Agora, Zé Olímpio do Saco dos Bois.
Mais uma triste partida – não da poesia de Patativa, com melodia de Luiz Gonzaga, historiando os sertanejos que, nas grandes secas, no pau de arara deixavam a terra mãe à busca do pão.
Zé Olimpio acaba de partir com destino à morada Divina.
Tais partidas fazem a terra do sertão empobrecida. Não pelo ter, pela riqueza material, e sim quanto à perda do ser, das ricas qualidades humanas, dos cidadãos do bem.
Meu saudoso amigo Zé Olímpio, sou-lhe grato por tudo, especialmente pelas lições de vida, dentre tantas as colocações ao pleitear a estrada, o sistema de água e a escola que batizamos como Assuero Azevedo, para de resto a energia, todas para a sua altaneira terra natal, Saco dos Bois, todas em favor do presente e do futuro, pois caminhos para as conquistas libertárias.
A você, o desejo/certeza das glórias celestiais. Aos seus, que aqui permanecem, o fraterno e solidário abraço.
Beto.