– Tá nervoso? Vá pescar.
Quem na nossa região nunca ouviu tal ditado, por sinal faz parte de uma música. Para curar o nervosismo pegue uma vara de bambu e corra ao rio mais próximo. Mas será que esse remédio faz efeito mesmo? Alguns logo afirmarão que sim, outros balançarão a cabeça duvidando. O camarada então resolve ir à pescaria, senta no barranco, coloca a isca no anzol e a lança no rio. Se o lugar possui bastante peixes a concorrência para beliscar o anzol é intensa, mas se o mar não estiver para peixe, o homem nervoso mais infeliz se sentirá. Quando menos se espera chegam-se os pernilongos, as mutucas e as formigas. O nervoso vai às alturas. Mas para as pessoas que amam pescar para elas o maior prazer é a pescaria. Cada um com os seus vícios. O que seria da Vida se não tivéssemos os vícios. Uns têm vícios saudáveis, estes são louvados pela sociedade, aqueles que veneram os maus hábitos são execrados.
Qual será seu vício?
Pescar tudo bem, mas num “pinicão”? A Secretaria de Saúde da cidade tem o dever de informar aos incautos pescadores os riscos de contaminação a que estão sujeitos.
A melhor maneira de se saber se uma lagoa está totalmente contaminada, é verificação se tem sapos. Existindo peixes, existe oxigênio, assim sendo, existe vidas no seu interior e voando no seu exterior. Tudo isto, nos dá a esperança e o convite para que não se acabe com tudo, vamos manter o belo, o lazer e o alimento do homem.