Janeiro chegou mas agora se vai! Mais um ano e seu primeiro mês! Ele começa com as celebrações do Dia Mundial da Paz e Dia da Fraternidade Universal Dois temas altamente palpitantes. Falam-se de Paz e tantos de nós pensamo-la apenas numa quietude, uma vidinha tranquila, uma sombra e água fresca. Entretanto, um equívoco milenar induz-nos a pensar numa realidade sem problemáticas. A Paz possui um conceito revolucionário! Ela não é o torpor que escamoteia o sofrimento, nem tampouco o passivismo servil dos covardes. Não é ela a ausência de guerra, porém a disposição de ânimos na luta. É conquistada pela espada da desinstalação. “A Paz é o amor que dilata o coração do homem para caber todos os homens”, como afirmara Dom Avelar Vilela… Ou, na definição mais sociológica, “Desenvolvimento é o novo nome da Paz”, conforme a Encíclica Populorum Progressio do Papa Paulo VI. Consequentemente, a Paz é resultado da Fraternidade. Tanto o é que comemoram-se os dois temas, num só momento, qual seja a abertura de cada ano da humanidade. Um entrelaça-se ao outro, não podendo separa-los, sob pena de atrofiar-se. Assim, a dinâmica destas duas realidades que são a porta de entrada de um novo tempo enchem de gáudio a tessitura do presente mês. No seu bojo, deparamo-nos com celebrações enriquecedoras, tais como os Reis Magos folclóricos, o de Liberdade de Culto , da Gratidão, do Riso, o do Carteiro, encerrando-se neste 31, com memórias de vultos como Tomás de Aquino, Francisco de Sales, São Sebastião, o Padroeiro Forte de Caturama, e bem agora Dom Bosco ,o Patrono da Juventude, que revolucionou o princípio da educação pelo amor! No entanto, se houve contratempos e perdas, pela ameaça dessa crudelissima peste, ainda assim não tirou-se o brilho da esperança. O sol continua a brilhar! Sigamos! “Só se pode entender a vida da frente para trás, mas deve-se vive-la para a frente”, (Sorem Kiegaard) Que a Mãe de Canabravinha ajude-nos ter um mês de bênçãos!
Texto: Antônio Gilvandro Martins Neves.