MARIA ROSA DA CONCEIÇÃO
10.04.1923 – 24.04.2015
Nascida na região de Rio de Contas, veio para Paramirim ainda criança juntamente com sua mãe. Desde a infância esteve lado a lado com sua mãe no labor da vida, trabalhando em lavoura para sobreviverem as intempéries daquele tempo, e sobreviveu graças aos propósitos de Deus para com sua vida.
Casada com Manoel Messias de Oliveira (in-memorian), com quem teve quatro filhos, dos quais apenas o irmão Napoleão e a irmã Tereza se encontram entre nós, vivos, para glória de nosso Deus e Pai.
Convertida ao Senhor Jesus já em idade avançada (72 anos), foi batizada nas águas em 10 de Outubro de 1999. Desde então tem sido membro frutífera e de bom testemunho para glória de nosso Deus e Pai. Ela combateu o bom combate, encerrou a carreira e guardou a fé. Partiu para o lar eterno na certeza de estar partindo nos braços de Deus e com o coração cheio de esperança de ressurreição em Cristo.
ORDEM DO CULTO
DIRIGENTE: Pr. Cláudio Araújo
I – PRELÚDIO: Instrumental
II – ORAÇÃO: Pr. Cláudio Araújo
III – LEITURA CONGREGACIONAL: Dca.Maria dos Anjos
IV – CÂNTICOS EM LOUVOR A DEUS:
1-Sou feliz (Gates Spafford)
2-Conte a Deus (Lázaro)
3-Viverei e Viverás (Grupo Novo Dimensão)
4-Escudo (Vós da Verdade)
V – ORAÇÃO: Dc. Josias Assunção
VI – MENSAGEM BÍBLICA: – Pr.Cláudio Araújo
VII – PALAVRA DE GRATIDÃO: Membro da Família
VIII – CÂNTICO EM LOUVOR A DEUS:
1-Mais perto (Sarah Flower Adams)
IX – ORAÇÃO FINAL: Pr.Cláudio Araújo
X – POSLÚDIO: Instrumental
MORTE, PASSAGEM PARA A VIDA
“Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro…
…tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é
incomparavelmente melhor”. (Filipenses 1. 21 e 23b)
Em muitas lápides de cemitérios é comum encontrar esta frase: “Mors Janua Vitae” , ou seja, “A morte é o portão para a vida”.
Mas, a morte ainda inspira terror e medo em muitas pessoas. Para Ronald Doworkin, filósofo de direito que tem ocupado cadeiras nas Universidades de Londres, Oxford e Nova York: “O mais horrível na morte é o esquecimento – a terrível e absoluta morte da luz… A morte domina porque não é apenas o começo do nada, mas o fim de tudo”.
Na realidade a palavra deste filósofo de direito é pessimista e negativa. Ele não possui a visão bíblica sobre a morte, pois se a tivesse teria escrito de forma diferente. Por causa de afirmações como esta, muitos consideram a morte como sendo um inimigo, uma ameaça desestabilizadora, uma intrusa, uma força destruidora, ou mesmo um castigo divino. Existem alguns motivos pelos quais, para o Cristão comprometido radicalmente com Deus e com a Sua Palavra, a morte não deve ser encarada desta forma tão amedrontadora.
Em primeiro lugar, não devemos temer a morte porque ela já foi destruída por Jesus Cristo. Jesus mesmo disse que era a ressurreição e a vida, e quem nele cresse, mesmo morrendo, viveria eternamente (João 11. 25). O Apóstolo Paulo escrevendo aos coríntios disse que a morte foi tragada pela vitória da ressurreição de Cristo ( 1 Coríntios 15. 26 e 55). O mesmo Apóstolo escrevendo ao seu filho na fé, Timóteo, disse assim: “e manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho” (2 Timóteo 1.10). Quando Jesus ressuscitou a morte foi destruída e vencida por completo. Na realidade a morte morreu quando Jesus ressuscitou.
Em segundo lugar, não devemos temer a morte porque ela é a estrada para a vida. O pastor, teólogo e escritor John Stott disse: “Vida por meio da morte é um dos mais profundos paradoxos da fé e da vida cristã”. Este mesmo autor, em seu livro O DISCÍPULO RADICAL, cita Roger Tory Peterson, que morreu em 1997, foi decano diplomático dos ornitólogos americanos do século 20 e um artista cujo tema era pássaros. Peterson costuma contar sobre seu ingresso na área. Numa caminha pelo campo, aos onze, ele vislumbrou uma espécie de pica-pau. Parecia ser apenas uma bola de penas marrons, agarrada ao tronco de um carvalho –
“com cuidado, eu o toquei nas costas. Instantaneamente, a coisa inerte virou a cabeça, olhou para mim com olhos espantados, explodiu em um lampejo de asas douradas e voou para a floresta. Foi como uma ressurreição, o que parecia estar morto, estava muito vivo. Desde então, as aves têm sido, para mim, as expressões mais nítidas de vida. Aves são uma declaração de vida”.
É isso que Paulo falou aos Romanos: “ressurretos dentre os mortos” (Romanos 6.13). A bíblia mostra que o que é semeado se não morrer jamais nascerá (1 Coríntios 15.36).
Em terceiro lugar, não devemos temer a morte porque ela conduz o crente há um lugar de gozo completo e eterno. A morte é um verdadeiro descanso (Apocalipse 14.13). Aqui nesta terra há tribulações, dores, aflições, dificuldades, tristezas, lutas, dissabores, etc. A morte proporciona ao crente a libertação de todas as dores e dificuldades deste mundo tenebroso. Quando Jesus contou a parábola do rico e do Lázaro, Ele disse que o Lázaro (o pobre), estava no seio de Abraão e consolado (Lucas 16.25). João teve a visão do novo céu e da nova terra e escreveu: “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Apocalipse 21.4).
Portanto, o crente verdadeiro não teme a morte por estes e tantos outros motivos. Jesus venceu a morte ressuscitando ao terceiro dia. Ele vive e viverá eternamente. O crente quando morre é recebido na glória, por isso Paulo disse que a morrer é lucro. A morte nos liberta deste mundo de sofrimentos e nos insere em um novo e eterno estágio de gozo, paz, consolo e alegria. Que Deus retire todo medo da morte e nos dê a real visão bíblica repleta de esperança de vida eterna com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.
Pr. Sathler
À FAMÍLIA DEIXAMOS A SEGUINTE MENSAGEM DE ESPERANÇA:
Disse-lhe Jesus:
“Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá.
João 11:25