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O governo do povo é
O desgoverno da razão
Todos correm afoitos
Na mesma direção
Brigam pelo mesmo fruto
Querem ouro de montão
Quanto mais tem mais querem
Para engordar sua visão
Os olhos não se distraem
Amam os bens de coração
A vida passa e não percebem
O tamanho da ilusão
Desejam a morte dos pais
A herança e seu cunhão
Vendem terra no céu
Usa bem a imaginação
Não percebem que são escravos
Acorrentados pela paixão
Ignoram a sua morte
E que gavetas não há no caixão.
Autor: Luiz Carlos Marques Cardoso.