A jovem Anastasila Yalanskaya, ucraniana, de 26 anos, foi morta nesta semana, Fuzilada, enquanto entregava comida para um Abrigo de Cães em Bucha, a 29 km de Kiev, capital da Ucrânia. Ela estava dentro de um carro voltando do Abrigo, quando foi alvejada de perto por homens russos fortemente armados. ” Pedi a ela que fosse mais cautelosa, não se arriscar tanto,” disse seu marido Yevhen Yalanski. ” Ela estava ajudando a todo mundo. Não se importava com a violência, ” disse ainda deu marido. Ela era um dos melhores seres humanos existentes na Ucrânia. Ela estava empenhada a ajudar a quem precisasse. Amava os animais, por isso foi executada na hora que voltava do Abrigo, onde fora levar comida para os Cães abandonados! Vejam a que ponto chegam os horrores da guerra! Vejam a que limite chega a maldade humana! Vejam o mais asqueroso ato de covardia ao atacar uma mulher indefesa, cujas mãos estavam lambuzadas de comidas que acabava distribuir aos cães famintos e abandonados! Simplesmente fora abatida quando praticava um gesto Voluntário que ela sempre exerceu com maestria! Tudo isto aconteceu dentro do contexto da semana que celebrou, ontem, o Dia Internacional da Mulher! E para indignação maior a Rússia é um dos Países que comemora esta festa, em 8 de Março, inclusive é um dos em que esta data é feriado! Que lastimável incoerência! Foi dentro da semana, onde os russos destacam esta data histórica, foi Fuzilada uma jovem Mulher que vinha de uma missão sublime.: matar a fome de quem estava com fome!!! Que contradição! Esta atitude abominável atinge o coração de Deus! O mundo todo está revoltado com essa covardia inominável. É um caso de VERGONHA UNIVERSAL! Como uma superpotência que bate no peito embevecida por ter o maior arsenal de guerra atômico, desce a um procedimento de selvageria como o que vimos agora?! Aqui está uma manifestação de retrocesso cultural, de violência e de embrutecimento social e humanístico! LUPUS EST HOMO HOMINI LUPUS. (= O homem é o lobo do próprio homem), como bem o disse o dramaturgo romano Plauto, há 180 a.C. ” A guerra não é algo sobrehumano. É algo menos que humano (Agatha Christie).
Texto: Antônio Gilvandro Martins Neves.