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Que se faça a luz
De repente, consegui enxergar o que meus olhos contaminados pelo caos social me impediam de fazer. As coisas simples são as respostas sublimes para todas as equações complexas.
O que nos possibilita ver as coisas, ver o mundo? Todos irão dizer em uníssono: “Os olhos”. De fato, esta ferramenta que é o par de olhos é a responsável por fazer a conexão do exterior com o nosso celebro. Foi o aprimoramento do nosso corpo no decorrer da nossa vida, existência dos seres vivos, que nos adaptou para o que somos hoje.
Os olhos apenas, contudo, não é o ponto principal. Para vermos não bastam apenas os olhos, é preciso de um atributo maior, mais especial, de Deus. Quando Deus disse: “Faça-se a Luz”. O mundo fechado no breu da noite passou a existir. A luz criada por Deus fez nascer o movimento do universo, dos corpos celestes, e o espaço negro enfim foi adocicado pela presença Divina. Deus com apenas o “Faça-se a Luz” conseguiu estar presente por todas as partes e a todo o instante na Sua forma eterna de ser.
Os olhos apenas enxergam o que a luz o coloca em evidência. Se não fosse a luz, do que adiantaria os olhos?
A noite na terra não é a falta da presença de Deus, apenas a sombra do nosso próprio planeta projetada em certa parte do globo. Mesmo assim, as noites têm o brilho das estrelas e da lua, dos cometas e das nossas invenções ao usar eletricidade e o fogo. Sem falar que a energia é conservada em nosso corpo mesmo na falta da luz diária. Deus conseguiu espalhar sua presença e a sua bondade pelos quatro cantos, pelo infinito, pela eternidade dos tempos criando apenas a luz. E onde se coloca o Big Bang? Na simples explosão da claridade da luz a invadir os cantos e recantos do universo infinito que começou a ser alimentado por esta luz e por ser infinito ainda não chegou ao seu fim e nunca chegará.
Autor: Luiz Carlos Marques Cardoso.