A formiga trabalha o suficiente para o sustento da sociedade em que está inserida. Ao pressentir os primeiros sinais de chuva o formigueiro se coloca a trabalhar, operarias em um frenético labor cortam e carregam as folhas, os soldados vigiam a rotina, enquanto que a rainha fica protegida no interior do grande labirinto. Neste mundo tudo flui instintivamente. Alguns levantarão a voz e dirão: “São verdadeiras máquinas”. Não chegam a tanto, mas o compromisso com a vida elas as cumprem ferrenhamente.
A vida humana sem o trabalho perde todo o sentido. Ter um propósito, um sonho, algo a buscar, torna-se o principal ponto para que o indivíduo não se perca pelas ilusões momentâneas do prazer. Se o trabalho for algo ilícito corremos o risco de nos tornarmos escravos dos bens materiais. O ser que busca trazer para seu redor uma quantidade imensurável de pertences passará a existência toda perdendo o tempo em coisas que logo mais estarão em outras mãos.
Trabalhe para ter uma vida confortável, mas nunca deixe seu medo lhe roubar o sossego e seu maior bem, o tempo.
Texto excelente, induz à reflexão. Principalmente quando diz “Trabalhe para ter uma vida confortável, mas nunca deixe seu medo lhe roubar o sossego e seu maior bem, o tempo”.
Parabéns ao autor.