
Em que mundo vivemos. Estamos metidos numa bolha chamada Capitalismo. Neste globo o capital impera como rei supremo. O jogo é jogar com as regras do ganhar, investir, lucrar, trabalhar, movimentar constantemente. É o melhor dos sistemas? Dos existentes, sim. Haveria outra forma de transformação social que gerasse mais riqueza e maior bem-estar social? Até o momento nenhuma mente brilhante formulou tal conceito.
A regra primordial do Capitalismo é girar seus eixos, suas correntes, suas rodas. A velocidade do trabalho é o que dá sustentação ao sistema. Quanto mais se transforma e gera riqueza mais robusto fica a sociedade regida nestes moldes.
Para o Capitalismo a preguiça, o descanso, as greves, as paralisações do trabalho é como um vírus devastador que contamina toda a cadeia de produção adoecendo a capacidade de geração de riqueza levando sua estrutura a pobreza rapidamente. A energia dos seres é o combustível para a máquina funcionar ininterruptamente. Enfraquecer os meios de produção acarretará em pobreza, em desemprego, em crise social.
Vivemos neste meio a flutuar como o peixe dentro da água sem nos darmos conta do que acontece em nossa volta. Se a água evapora, se a água fica contaminada, muitos peixes morrem; com o Capitalismo acontece o mesmo, quando falta energia de produção os indivíduos mais frágeis são eliminados do jogo.
Neste tempo de crise do Coronavírus, esta praga que veio testar a capacidade dos líderes em resolver problemas até então adormecidos no fundo do oceano irá marcar o grau de amadurecimento do Capitalismo como sistema regente da sociedade atual. Muitos sonham com outros tipos de sistemas, eles apenas sonham em reinar soberanos com a espada a impor suas imaginações fútil aos demais. O bom do Capitalismo é que há uma apresentação de ideias, conceitos, opiniões que fazem o sistema se fortalecer, cada agente é um porta-voz ativo de fortalecimento. Concentrar tudo em apenas um ditador é lançar o mundo num caos sem precedente.
Neste momento de convulsão em que nossa sociedade foi lançada, trabalhar os pontos centrais de produção é de suma importância. A vida para ser preservada precisará que o Capitalismo esteja girando suas peças, nunca parando por completo. Parar todas as atividades é o mesmo que lançamos gasolina ao fogo e esperar que o caos da explosão não aconteça. Bom-senso aos Governantes. Precisamos apagar o pânico que foi gerado com a chegada do vírus. Teremos que aprender a conviver com tais abalos e deles tirarmos conselhos para novas crises que nos esperam no futuro. A vida se faz de desafios, este é apenas mais um teste para o Capitalismo, para a vida humana. No final venceremos e sairemos mais fortalecidos. Então vamos colaborar e fazer a nossa parte.