O mundo católico reverencia nesta data a Aparição da Virgem Maria em Fátima, Portugal. Três pastorinhos tiveram a ventura de ver Maria, no dia 13 de maio de 1917, ao meio- dia. Daí nasceu a devoção que vem espalhando- se pelo mundo inteiro, através dos tempos. Entre as mensagens recebidas, destaca- se o apelo à paz. Não somente a paz mundial a que sempre aspiramos, mas, sobretudo, a paz de nossos corações, muitas vezes tumultuado por tantos problemas individuais que, somados aos de outrem, formam a grande guerra social, moral e espiritual. Muitos de nós cremos infantilmente que a paz consiste em tão somente à ausência de guerra. Entretanto, o silêncio dos canhões não geram por si só não geram o bem a que sempre desejamos. A paz é, acima de tudo, a disposição de ânimos na luta. Foi bem isto que a Mãe de Fátima demonstrou, quando vemos o seu poema Magnificat do Evangelho de Lucas. Quem acompanha, meditando o que Ela falou e fez, verá que nossa fé não pode ser uma abstração alienada da realidade terrena Como diz D. Paulo Evaristo Arns: Temos de crer com as mãos. Ou seja, fé exige testemunho e testemunho exige serviço. Serviço em especial em prol dos que necessitam de pão ou de amor. Fazei, pois, Mãe Querida, que, imitando a caridade à visitação a Isabel, sejamos no mundo o sinal do amor de Deus. Salve, Mãe de Maio, cuja festa todos nós celebramos no coração e na ação!
Texto: Antônio Gilvandro Martins Neves.