Estivemos na manhã do dia 01 de maio de 2013 em um dos marcos que delimita a Sede do Município de Paramirim para tirar algumas fotos e ver o estado atual do lugar. Esse local fica próximo ao lixão. Conversamos com um catador de lixo e ele nos contou como era aquele local antigamente.
Palavras dele (o senhor não quis se identificar):
A Pedra do Mocó antigamente era bonita demais. Você está vendo aquele topo, pois é, conseguíamos subir e ficar lá a apreciar toda esta vista. Embaixo, rente a grande pedra tinha uma gruta. Antônio Gilvandro na época colocou a imagem de um santo lá dentro. Pessoas passaram a vir aqui em certas datas. Neste local começou a extração de paralelepípedos. Com o tempo as pedras foram se esgotando, então só restava a gruta e a grande pedra. Um rapaz me disse: “Vou tirar pedra daquele local”. Eu disse a ele que não poderia fazer algo assim, ele me respondeu que precisava comer, tinha que trabalhar. O que restou foi aquela pedra deteriorada. Não sei qual o motivo que os fizeram parar. Não era para ter mais nada. A gruta já não existe mais.
Se pudéssemos voltar no tempo, certamente compraríamos uma passagem e para lá íamos, não para mudar o presente de hoje, mas para conhecer o local e trazer conosco algumas fotografias. Como não temos esse poder, só nos resta o dom de imaginar. Pelo relato do senhor vemos a grandeza e a beleza daquele local. Mas chorar não resolverá nada. Uma pena. Uma morte de um dos nossos pontos turísticos.
Faço-me silêncio…
Os Trilheiros do Cafundó, Luiz Carlos Bill e Raimundo Sucupira, descobrindo os encantos e lugares da nossa querida Paramirim.
Assista a um vídeo feito há seis anos:
QUE PENA!
Que pena.Eu pintei vários painéis nesta gruta.Ela era linda.Tinha comemoração ao Santo,com missa,procissão,uma pequena romaria.Não deviam ter deixado morrer esta tradição.A esta altura,se ainda fosse cultivada,essa romaria,teria realmente,uma grande festa com mais uma atração turística e ao mesmo tempo,o culto ao Menino Jesus.