O mês de junho para o Nordeste brasileiro não tem igual, é único, é mágico, é de muita festa e alegria. São três divindades homenageadas: Santo Antônio, São João e São Pedro. Dos três o que mais recebe honrarias é o São João, todas as cidades do interior baiano comemoram com muita folia esta data. Vinte e três e vinte e quatro de junho, o segundo Natal para o Sertão. Na véspera, dia 23, muitas residências têm em frente da porta de entrada uma fogueira, tradição que vem de longas datas. Muitas cidades possuem no currículo cultural realizar o forró na praça, contratam bandas e forrozeiros para animarem, geralmente, as noites frias de inverso. A transformação é gigantesca, a culinária muda completamente, o prato principal é a leitoa assada, acompanhada é claro pelos licores com os mais diversos sabores. Pipoca, caldos, amendoim e canjica fazem parte do repertório variado desta época. Os jovens, e também os adultos, ao pé da fogueira se divertem com os fogos de artifícios, um show de cores e sons. A dança que mais se ver, além do forró, ou rala bucho assim também conhecido na região, são as apresentações das quadrilhas juninas, um espetáculo da nossa cultura popular. São João é tempo de reunir a família para festejar a fartura do campo, muito se perdeu no decorrer dos anos, o que não se perde nunca é a alegria para festejar a mais calorosa das datas festivas do nosso querido e autêntico Brasil. Sertanejo que se preze ama e vive com ardor o São João.
Viva os três Santos!
Viva São João!
Viva Santo Antônio!
Viva São Pedro!
Viva o Sertão!
Viva, viva, viva com intensidade o mês junino
Pois ele é de farto forró e muita animação.