Passamos pela feira livre de Érico Cardoso na manhã do dia 24 de junho de 2013, segunda-feira, e tiramos algumas fotografias. Andando por entre barracas e pessoas nós vivemos em um mundo cheio de contrastes, o barulho das vozes se mistura ao do vento, dos automóveis, dos atritos; a variedade de cores e de movimento faz e desfaz os traços rapidamente. Um clique e a cena já não é mais, algo novo surge e logo desaparece e segue nesse ritmo incessantemente. Na feira temos a união das classes, o dia de feira para uma cidade pequena é muito mais do que um simples dia, é uma festa vestida de trabalho e necessidade.
Nas feiras da nossa região encontramos uma variedade grande de produtos. Temos os da nossa terra: rapadura, cachaça, chapéu de palha, vassouras, bolos, doces, farinha, polvilho, sem falar nas hortaliças e frutas produzidas pelos nossos agricultores. Não é difícil comprar carneiros, cabritos, porcos, galinhas, pássaros. O comércio é muito forte. Na feira há muita amizade, desta forma muitos confiam e vendem fiado; outros não confiam nem nos parentes, só vendem a dinheiro. De outros municípios se achegam os mascates, suas barracas são as maiores, roupas de todos os tipos e gostos, o preço, uma pechincha. Tem uma panela de pressão com defeito? Leve a feira e lá encontrará alguém para consertá-la.
A feira livre mostra um pouco o que é a vida humana, um turbilhão de vozes e interesses em um ambiente de constante modificação.
Grande feira de Érico Cardoso ! Tenho grandes recordacões dos anos 70, com meu amigo Dormário participamos e provamos das iguarias dessa feira.