O MUNDO É PLURAL.
O calendário, neste 21 de Janeiro, aponta-nos a celebração do Dia Mundial da Religião e Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Dois assuntos que se entrelaçam e são profundamente palpitante! O que é Religião? É por onde Deus se comunica com a humanidade. É a resposta humana ao apelo de Deus. Em qualquer uma, o que a segue deve saber o seu significado e o seu objetivo. Entretanto, nem todos de nós a levamos a sério e, muitas vezes, usamo-la como um passatempo, um hobby ou um meio para encobrir as nossas conveniências. Para quem conhece a história, mesmo aquela relatada na Bíblia, sabe que a intolerância religiosa não é um fenômeno dos nossos dias A diferença é que hoje a intolerância atingiu níveis nunca imaginados. As razões que levam a essa atitude são muitas e conjugadas. Diante disto, o mais importante não é propriamente o diagnóstico, mas a partir dele, encontrar caminhos para contribuir na superação desta verdadeira chaga que afeta praticamente toda a humanidade. A superação ou, ap menos, o abrandamento da intolerância exigirá um esforço de todos, partindo do pressuposto de que ” Deus é Pai de todos” e que, por isso mesmo, todos somos irmãos , como nos diz a Epístola de Paulo aos Efesios 4,6. Infelizmente ou propositadamente, tantos insistem em pregar um Deus de si próprio, o que fere frontalmente o princípio da Liberdade Religiosa. Foi em 1890 que a primeira Lei foi aprovada sobre essa Liberdade. O mundo tecnocrata aliena e luta por vender ilusões a corações desavisados. Porém a liberdade de pensar e sentir ainda é ideal de muitos. A Constituição Federal garante a liberdade quanto à cor, ao credo, à consciência e outros pontos fundamentais, como dispõe o artigo 5,VI. Por que, então, brigar-se por um mesmo Deus? Adverte-nos Mahatma Gandhi:” As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importância faz se seguimos caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo?”