
COMO SERIA A COMUNIDADE SEM O BAR?
A palavra BAR é a sigla de “BEER & ÁLCOOL ROOM”.
Quem passou pelas décadas de 50, 60, 70,80,90 e também nos dias hodiernos, no entanto, esses sem a importância de antanho, sabe o quanto era valoroso o BAR na juventude de outrora.
As conversas de “boteco” nos finais de tardes têm efeitos terapêuticos. Isso é uma constatação. Toda garrafa vazia, sem dúvidas está cheia de histórias!
Bar é a celebração do amor, da convivência, da alegria e também o local dos desabafos sentimentais. O Bar é a arena das nossas maiores emoções, o consolo de quem perdeu, e, o pódio dos campeões. É inconcebível um mundo sem Bar.
E, falando em BAR, a foto nos sugere rebuscar as nossas irreversibilidades memoriais dos tempos idos da então Água Quente, que mesmo no borbulhar da sua temperatura político/partidária, mantinha-se o respeito à dignidade da pessoas e independente do partido político, todos os jovens, rapazes tinham encontros certos nos saudosos BARES: BAR DE PAULO ALBERTO; BAR DE DORMÁRIO; BAR DE RAIMUNDÃO; BAR DE MANOEL DE ZUITA; BAR DE ZÉ INSPETOR; BAR DE MICA; BAR CARIRI; BAR CAPIM-GORDURA; BAR DE DÚ; BAR DE JOÃO GERMANO; BAR DE ARLINDO (estrategicamente localizado no início da Rua da Máquina, passagem certa dos banhistas dos saudosos banhos no “Poção”).
Nesses bares tinham as presenças marcantes de GENTIL DE MELÂNIA; VALDÃO; ZÉ ROLDÃO; BIACA; ZÉ DE BASÍLIO; DOZIN DE ISAQUE; NILO; RENATO; NABOR; HERMES; NADINHO DE TÕE DE MARTIN; QUINQUINHA; BETO E MAZIM DE ZÉ DE FELINTO; NENZIM DE SÁ MILÚ; NILTON; BRÁULIO; CHICO DE LALAU; e tantos outros de saudosas memórias. Assim vivíamos, sem sinal de TV, sem telefone, sem watzap. As notícias chegavam através de cartas, recebidas após 30 dias de postadas, e éramos FELIZES e SABÍAMOS! O que não sabíamos era que um dia a tecnologia viria, e, mesmos juntos, nunca estivemos tão distantes e ausentes em nós mesmos!
Délio Martins
Escritor