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Chuva No Sertão É Alegria Do Sertanejo
E assim nasce a magia de um dia que na essência seria vulgar
Não precisou de ouro tampouco diamantes
Bastaram apenas algumas gotas da mais pura e límpida lágrimas anuviais
E o desespero seco e voraz se acalentou no molhado do chão
A tristeza dos olhos empoeirados e famintos foi soprada pelo suave perfume emanado do ambiente
A noite tenebrosa cedeu espaço à manhã pueril
E desta forma operou a maior transformação
Só pode ter sido mágica de alguma divindade
O céu azul foi engolido por densa manta refrescante
Quem não conhece tenta imaginar
Mas o sertanejo sabe o que tais palavras representam
Vibram como melodia nas cordas do calejado coração
É a chuva que chegou
E com a sua energia distribui amor por onde passa
Para o homem do sertão é obter asas e ganhar o céu
A ebulição começa
A vida se expande em vidas
Rica nas suas variedades e cores
O sertão marrom ao verde vivo se embeleza todo
E aqui estou feliz com toda esta felicidade a tentar descrever com palavras o paraíso.
Autor: Luiz Carlos Marques Cardoso.