O 31 de maio registra uma festa, de aparência simples, mas que traduz uma grandiosidade sem tamanho. Como sabemos, ela recorda o gesto de Maria que, após receber a notícia alvissareira que seria a MÂE de JESUS, o primeiro passo que deu foi dirigir-se a visitar sua prima Isabel, futura mãe de João Batista. Ficando grávida Maria, ainda assim não poupou sacrifícios, escalando montanhas. Partiu para uma longa viagem, pois na época não existia estradas e meios de transporte. De Nazaré, na Galileia, até Ain Karin, na Judeia onde morava Isabel, é uma distância de 150 kms. Para ir até à casa de sua prima eram necessários vários dias de viagem. E Maria o fez na melhor boa vontade, no intuito de servir à sua prima engravidada na velhice. Este gesto da Mãe de Jesus serve para nós despertar da letargia, da vidinha tranquila que nós esposamos, dos braços cruzados que empunhamos, sem querer levantar uma palha para salvar alguém! Para que vivamos o Cristianismo, na sua verdadeira essência, mister se faz que tenhamos um espírito de desinstalação, até porque, se não o fizermos, estaremos indo de encontro ao que Cristo ordenou: “IDE” do Evangelho de Mateus 28,19. Meditando o teor desta festa, a gente conclui que religião é bem mais diferente do que pensamos! Serviço, doação, disposição de ânimos na luta e muito mais! Assim, ao concluir o mês Mariano celebrado com tanto carinho, peçamos por intercessão da Mãe Visitandina que procuremos amar eficazmente o próximo, servindo-o como Ela o fez, em toda sua vida. Amém.
Texto: Antônio Gilvandro Martins Neves.