Há quanto tempo existe a Feira Livre? Na Bíblia têm relatos de aglomerações comercializando alimentos. De certo é que quando o homem começou a se juntar em pequenas comunidades, quando começou a cultivar o solo, quando se viu obrigado a praticar o escambo, lá estava a forma incipiente da Feira. Nas cidades do interior da Bahia, a Feira é um evento que marca a semana, um momento para reencontro, para compras e vendas, algo que está no sangue do sertanejo. Na liberdade do espaço temos de tudo: o feijão, o arroz, a fubá, a aguardente, o milho, o fumo de rolo, a goiaba, a melancia, o chapéu de palha, o querosene, a abóbora, a farinha, o requeijão, o leite, a rapadura, a moringa, o dinheiro no bolso, o caderno de fiado, a mulher sorridente, a moça atraente, o homem falador, o garoto sonhador, a criança nos braços, alguém dando abraço. Vagueando os olhos pelas fotos voamos pela fértil imaginação. Um picolé que nunca se acabará, um passo pausando em pleno ar, o café quente congelado na eternidade, o homem impedido de passar o troco, o geladinho intacto, a fome do cachorro estancada, o chapéu que não chegou a cabeça, o fumo que jamais virou fumaça, a criança que não será adulta, o feijão já devorado vivo na imagem. As fotos possuem o poder de parar um segundo em uma tela. A arte da fotografia é bela e importante, marca para sempre o passado no presente.
COMO E IMPORTANTE TERMOS PESSOAS QUER DAR A IMPORTANCIA DE MOSTRAR AS NOSSAS FEIRAS LIVRES ONDE E UM PONTO DE ENCONTRO DE NOSSOS IRMAO CERTANEJOS QUEM TEM O DIA DA FEIRA COMO UM DIA DE LAZER E REVER AMIGOS E COLOCAR O PAPO EM DIA EU MIM RECORDO QUANDO CRIANCA MORAVA NA ZONA RURAL QUANDO MINHA MAE MIM FALAVA QUER IRIA PARA FEIRA COM ELA ERA UMA FELICIDADE SO NEM CONSEGUIA DORMIR NA NOITE ANTERIOR DE FELICIDADE PARA CHUPAR UM PICOLE,COMER UM ALGODAO DOCE